Quando me olhas sem dizer palavra, mergulhado nos teus pensamentos, divagando na privacidade de tua individualidade, me perco em perguntas que não ouso fazer. Quando te vais, fica-me o vazio. Solidão pesada que incomoda porque tenho fome de tua presença. O incômodo é o preço. É compulsório. Conforta-me o sonho da espera. É bom aguardar a próxima vez. Daí, invento, fantasio, devaneio, divago. Impaciento-me.
Ah! Se me compreendesses, se entendesses a minha ansiedade... Ah! Como te preciso...Aqui, dentro dos meus abraços, para que tenhas um abraço de verdade; colado no meu corpo; preciso de ti - è definitivo. Preciso de ti como o sedento da fonte; como o frio do calor. Preciso de ti como a mão precisa da outra. Preciso de ti na minha sombra, pra me ver por inteiro. Me fazes falta, toda hora, todo minuto, todo instante. Preciso de ti para entender melhor a felicidade, o sorriso, a alegria, a razão de viver com a ilusão da eternidade, enquanto dura a razão de existir. Quero fazer perguntas e quero respostas que me preencham!
Pago o preço que precisar apenas para ter a certeza desse amor...