Já esperei você dias inteiros. As noites chegavam e você nunca vinha... E eu entendia, encontrava uma justificativa para acalmar as frustrações seguidas que assumiam ares de tristeza. Dizia para mim mesma que se algumas coisas eram feitas para determinados momentos, talvez aquele não fosse o momento certo de você chegar.
Perdi a conta das vezes que corri apressada para uma folha de papel para desabafar a angústia que é ficar contando segundos e minutos um dia inteiro. E escrevia, apaixonada, sobre os mistérios suaves, cheios de interrogações leves que pairam no ar, sobre olhares curiosos que fizeram confidências silenciosas, penetrando a alma. Escrevia sobre mãos, que um dia talvez por acaso se encontraram. Sobre a vontade de fugir, carregada pela timidez ante a ousadia de um pensamento atrevido. E acabava sempre em abraços a quatro braços que nunca se consumavam; em bocas que não se encontravam...
A vida é assim, cheia de desencontros, mesmo que sirvam apenas de referencial para as lembranças mais doces, para as saudades mais sentidas.
Sou isenta de culpas por querer e amar-te tanto, visto que não nos é dado o poder de escolha, simplesmente acontece. Felizmente para mim, você foi o eleito.
Se você não foi o primeiro, porque assim quis o destino, esteja certo que sonhei como o definitivo, único, verdadeiro. Pra você eu não posso falar de todo o meu amor porque ele é muito, é demasiado. Foi esse sentimento que me mostrou a ocasião de um confronto entre as emoções vividas no passado e este incrível presente, diante do qual eu me descubro imensamente rica de espírito, pela criatividade de poder inventar mil formas de te amar. Amor que não pedi para amar, que me pegou de surpresa, quase à traição. Amor que me deixa cega, surda e muda; quando não enxergo a verdade da ilusão, quando o que esta mesma razão me pede.
Perdi a conta das vezes que corri apressada para uma folha de papel para desabafar a angústia que é ficar contando segundos e minutos um dia inteiro. E escrevia, apaixonada, sobre os mistérios suaves, cheios de interrogações leves que pairam no ar, sobre olhares curiosos que fizeram confidências silenciosas, penetrando a alma. Escrevia sobre mãos, que um dia talvez por acaso se encontraram. Sobre a vontade de fugir, carregada pela timidez ante a ousadia de um pensamento atrevido. E acabava sempre em abraços a quatro braços que nunca se consumavam; em bocas que não se encontravam...
A vida é assim, cheia de desencontros, mesmo que sirvam apenas de referencial para as lembranças mais doces, para as saudades mais sentidas.
Sou isenta de culpas por querer e amar-te tanto, visto que não nos é dado o poder de escolha, simplesmente acontece. Felizmente para mim, você foi o eleito.
Se você não foi o primeiro, porque assim quis o destino, esteja certo que sonhei como o definitivo, único, verdadeiro. Pra você eu não posso falar de todo o meu amor porque ele é muito, é demasiado. Foi esse sentimento que me mostrou a ocasião de um confronto entre as emoções vividas no passado e este incrível presente, diante do qual eu me descubro imensamente rica de espírito, pela criatividade de poder inventar mil formas de te amar. Amor que não pedi para amar, que me pegou de surpresa, quase à traição. Amor que me deixa cega, surda e muda; quando não enxergo a verdade da ilusão, quando o que esta mesma razão me pede.
Você é tanto...
A aflição da espera e a alegria de quando te encontro, a importância de cada segundo, de cada minuto, de cada hora apressada em que quero tirá-lo de mim, para traze-lo de volta, para numa dúvida do dia seguinte, quando eu tanto acredito de que amanhã será um novo dia! Que nada... Os amanhãs estão repetitivos, tornaram-se iguais... Quero fugir... Não adianta! Já não sei se quero partir para fugir, nem sei se quero ficar para enfrentar o desafio de querer partir, escapar desse amor louco que se instalou no meu peito sem que eu estivesse preparada para ele...
A aflição da espera e a alegria de quando te encontro, a importância de cada segundo, de cada minuto, de cada hora apressada em que quero tirá-lo de mim, para traze-lo de volta, para numa dúvida do dia seguinte, quando eu tanto acredito de que amanhã será um novo dia! Que nada... Os amanhãs estão repetitivos, tornaram-se iguais... Quero fugir... Não adianta! Já não sei se quero partir para fugir, nem sei se quero ficar para enfrentar o desafio de querer partir, escapar desse amor louco que se instalou no meu peito sem que eu estivesse preparada para ele...
posted by lily @ 8:09 PM
" Doar não é dar, é ser,
e partilhar o que se é."
Zilda Arns Neumann
Tem um presentinho de Natal
no Blog esperando por você.
Beijos fique com Deus e com
os Anjos.
Amiga Rô.
" Doar não é dar, é ser,
e partilhar o que se é."
Zilda Arns Neumann
Tem um presentinho de Natal
no Blog esperando por você.
Beijos fique com Deus e com
os Anjos.
Amiga Rô.
Olá, boa noite,
Vim em busca de novidades neste seu blog sempre inspirado. Tenha uma 1quinta feira linda, muita saúde e muita paz.
Edimar Suely
edi_suely.blig.ig.com.br
edisuely.blig.ig.com.br
Olá...
Muito lindo o texto.
Parabéns pelo Prémio foi bem merecido.
Tenho presentes para os amigos/as na sala de Natal, se fores buscar ficaei muito feliz, foi feito com carinho.
Uma boa semana para ti.
Beijos e um sorriso.
Eiii Ofereço a vc o selo natalino do Lua em Poemas..Desejo um Feliz Natal e um Ano Novo com muita saúde e muita Paz, o resto a gente corre atrás não é mesmo?
bjsss e boa tarde.
Postar um comentário
<< Home